Panicum Mombaça

O capim-mombaça (P.maximum) é originário da Tanzânia, África e foi lançado no Brasil pela Embrapa, em 1993, num trabalho conjunto com outras instituições.

Altura de entrada e saída para pastejo:

Entrada: 90 cm
Saída: 45 cm 

Adaptação

A cv. Mombaça, a exemplo de outras cultivares da espécie P. maximum, é bastante exigente em relação à fertilidade do solo. Para que tenha seu pleno desenvolvimento, recomenda-se o uso em regiões de solos com boa drenagem, com precipitação anual mínima de 800 mm bem distribuídos.

Apresenta boa resistência à cigarrinha-das-pastagens e possui resistência mediana ao carvão nas inflorescências.

Não se indica para sistema de pastejo contínuo devido a maior dificuldade de manejo quando empregado com outras cultivares, tendo melhor aproveitamento quando empregado em sistemas rotacionados. Pelo alto potencial produtivo é uma opção para utilização sob irrigação, produção de ensilagem e também para sistemas silvipastoris.

No período normal de plantio paras as operações realizadas a lanço recomenda-se de 350 a 400 pontos de VC/ha. A partir de fevereiro deve-se aumentar para 450 pontos de VC/ha.

A semeadura deve ser feita na profundidade de 2,0 cm, incorporando-se as sementes com grade niveladora ou com semeadora regulada para a profundidade recomendada.

Melhores resultados são obtidos passando-se rolo após a incorporação, pois se aumenta o contato das mesmas com o solo (o que acelera o processo de intumescimento e germinação das sementes).

A cultivar Mombaça produz 33 t de matéria seca foliar/ha/ano com 13,4% de proteína bruta.

O manejo de estabelecimento consiste em realizar, no período entre 60 e 100 dias após a germinação, o pastejo da área em formação, utilizando alta lotação animal por curto espaço de tempo com a finalidade de diminuir a competição entre plantas e, principalmente, eliminar a maior parte das gemas apicais, provocando assim um perfilhamento mais intenso das plantas, proporcionando uma cobertura do solo melhor e mais rápida.