Stylosanthes capitata e Stylosanthes macrocephala
O estilosante-campo-grande é recomendado para regiões de clima tropical, com pluviosidade anual mínima de 700 mm e máxima de 1.800mm, não se adaptando a locais sujeitos à ocorrência de geadas frequentes ou com umidade do ar e temperaturas altas o ano todo.
Apresenta elevado grau de resistÊncia à antracnose, principalmente doenças que afeta o gênero Stylosanthes no Brasil.
Consorciação com pastagem, fenação e adubação verde.
No período normal de plantio paras as operações realizadas em consórcios com gramíneas, a taxa de semeadura da leguminosa deve ser de 2 a 3,5 kg/ha de sementes puras viáveis (SPV), o que corresponde a 3 a 5 kg/ha de sementes com valor cultural igual ou superior a 72%.
A semeadura deve ser feita na profundidade de 1,0 a 3,0 cm, passando-se o rolo após a semeaduara a lanço, pois se aumenta o contato das mesmas com o solo, o que acelera o processo de intumescimento e germinação das sementes.
Produção:
O potencial de produção anual do estilosante-campo-grande solteiro é de 8 a 14 t/ha de matéria seca e de 300 a 700 kg/ha de sementes com casca e com composição de 15 a 17% de proteína bruta.
O critério para início do pastejo é a tendência da gramínea ao acamamento ou ao sombreamento acentuado da leguminosa. Áreas já estabelecidas com gramínea, deve-se iniciar o pastejo de 30 a 40 dias após a introdução leguminosa e de 40 a 50 dias após o plantio de pastagens novas. Gramíneas menos agressivas ou com baixa densidade de plantas, o primeiro pastejo pode ser prorrogado. Essa variação no prazo de início do pastejo se deve à espécie e cultivar da gramínea, fertilidade so solo, temperatura e umidade no período.